Dizem que “Freud explica”…mas quem explica Freud?

Conhecendo os ‘segredos’ do pensamento de Freud você vai entender a Psicanálise melhor que a maioria das pessoas (que passa anos estudando sem saber direito do que se trata…)

Você já leu/ouviu algo sobre a psicanálise e teve alguma dessas reações?

• Ficou sem entender nada?
• Achou absurdo e maluco?
• Achou que a explicação mais confundiu que explicou?

Eu também passei por isso…

Mas calma…você não precisa passar por tudo que eu passei.

Há muitos anos eu compartilho conhecimento sobre psicologia e psicanálise na internet. Por meio de blogs (por exemplo, o psicoativo.com), canal no Youtube e podcast (“Universo da Psicologia”), redes sociais, emails etc.

Vou te dar um exemplo de um “segredo” para entender Freud que vai mudar completamente o seu entendimento sobre a Psicanálise:

Todos nós sempre ouvimos falar sobre instintos, e sobre como eles influenciam nosso comportamento. Freud fala muito sobre instintos, porém…o sentido é muito diferente do que entendemos normalmente.

Para entender a psicanálise é fundamental entender e perceber a diferença entre instinto e pulsão.

Em nenhum momento Freud usa como sinônimos os termos Trieb (pulsão) e Instinkt (instinto). 

A palavra Instinkt aparece apenas quatro vezes com um sentido genérico e outras seis para designar especificamente o instinto animal. Enquanto a palavra Trieb aparece centenas de vezes.

O termo empregado por Freud para falar de pulsão, no original alemão, é Trieb, que possui um significado distinto do termo Instinkt. 

A confusão se deve a James Strachey, que em tradução para a Standard Edition preferiu traduzir Trieb por instinct (em inglês). 

Instinct seria a tradução adequada para Instinkt. Trieb se aproxima muito mais de “impulso” do que de “instinto”.

O grande problema disso é o seguinte:

A maior parte da obra de Freud disponível em português é traduzida do inglês para o português, ou seja, o tempo todo você lerá Freud falando sobre “instintos”. Se você pegar um livro de Freud para ler diretamente, e não tiver essa “maldade” de  entender que ele não está falando do instinto como conhecemos, mas sim da pulsão, você vai entender tudo errado. E esse é um erro básico que muita gente comete e continua nele por muitos anos…

Agora você tem duas opções:

Pode tentar aprender tudo sozinho e continuar com as dificuldades (naturais) para entender a psicanálise ou…

evitar esse processo complexo e frustrante, pulando diretamente pra parte onde você REALMENTE entende o que o tio Freud queria dizer e solta aquele “Ahhhhh!!! Era isso…”

Como fazer isso?

A grande ideia aqui é você possuir “as chaves do castelo de Freud“.

Vou explicar usando uma analogia (aprendi com o próprio Freud que isso é um ótimo método para explicar 😀 ):

Imagina que você precisa entrar em um grande castelo, com muitas portas que levam à vários cômodos diferentes. 

Se você tiver alguns objetos (como gravetos, anfinetes, grampos de cabelo) você vai conseguir abrir as portas e ver o que realmente tem lá dentro? É possível que sim. Mas vai dar muito trabalho e gerar um gasto enorme de energia e tempo.

E se alguém te der as chaves desse castelo? Você entraria no castelo e poderia explorar tudo que tem lá muito mais fácil e rápido, certo?

É essa a ideia. Entedendo realmente os conceitos fundamentais da psicanálise você terá as chaves para entender a obra freudiana.

Você pode me perguntar: “tá, mais como você tem as chaves?”

Eu não inventei as chaves, nem tirei do nada. Eu fui atrás delas.

Após anos estudando psicanálise dentro e fora da faculdade de Psicologia, eu ainda sentia que eu não tava entendendo tão bem quanto gostaria. Todas as disciplinas que fiz sobre a psicanálise freudiana acabaram, mas não foram suficientes.

Então fui atrás de entender por conta própria…

Pra você ter uma ideia, só de livros sobre “fundamentos da psicanálise” eu peguei uns 10. Além, claro, dos artigos, vídeos etc. Nenhum desses materiais sozinho respondia todas as minhas dúvidas. Mas aqui e ali eu conseguia ir encontrando uma chave ou outra…

O que eu fiz?

Reuní essas chaves em um lugar só. Finalmente se tornou possível respoder todas as dúvidas sobre a psicanálise que ficaram na minha cabeça durantes anos…e pode acontecer o mesmo com você.

Juntei todas essas “chaves do castelo freudiano” em um curso em vídeo, totalmente online, que você pode assistir quando e onde quiser.

Em uma série de vídeoaulas eu explico a psicanálise freudiana de forma simples e acessível.

A ideia é justamente tornar a psicanálise “entendível” e permitir que você seja capaz de ter autonomia para estudar as obras de Freud com as ‘lentes’ certas.

Depois de estudar tudo sobre Freud que a faculdade de Psicologia ofereceu, ainda passei vários meses estudando e buscando “as chaves” para compartilhar. Deu um trabalho monstruoso, mas valeu a pena.

Algumas coisas que você vai aprender no “Freud Explicado”:

• A formação do pensamento de Freud. Da pré-história da Psicanálise até sua criação como campo do conhecimento autônomo.
• Como nossa mente funciona (inconsciente, id x ego x supergo, mecanismos de defesa etc.)
• Como nossos comportamentos podem expressar tendências inconscientes (atos falhos, chistes)
• Qual a função dos sonhos, por que eles são tão estranhos e como interpretá-los
• O que são pulsões e porque não somos dirigidos por nossos intintos
• O que é libido, sexualidade, complexo de Édipo (e não é bem isso que você está pensando…)
• Por que temos transtornos mentais (neuroses, psicoses, perversões) e qual o sentido deles
• Princípios da terapia psicanalítica, técnicas e diferenças em relação à outras psicoterapias

Conteúdo do curso:

O curso não é pra você se…você já sabe tudo sobre psicanálise.

O curso tem o objetivo de oferecer as “chaves do castelo de Freud”, então não faz sentido se você já passeia lá dentro por muito tempo. Se você faz parte da minoria que já domina e entende bem todos os conceitos básicos fundamentais da psicanálise freudiana, o curso pode não ser tão interessante para o seu caso. 

O “Freud Explicado” é para quem…

• quer começar a entender a psicanálise
• tem dificuldade de entender o que falam sobre Freud
• tem dificuldade para entender o que o próprio Freud fala
• acha que as teorias de Freud não fazem sentido (geralmente isso ocorre porque a gente ainda não entendeu bem…)